O cinema nasceu como invenção técnica, mas amadureceu como linguagem da alma. Desde que os irmãos Lumière projetaram o primeiro trem na tela, nunca mais fomos os mesmos, o mundo ganhou uma nova forma de sonhar acordado. Foi nesse lugar entre a luz e a lembrança que nasceu a Cinepoética.

Este projeto surge do desejo de olhar para o cinema não apenas como entretenimento, mas como documento vivo da história, espelho da cultura e expressão da experiência humana. A Cinepoética é um espaço de reflexão crítica e afetiva, onde cada filme pode ser lido como se fosse um poema, cheio de ritmos, pausas e intenções escondidas entre planos e silêncios.

Sou Francielly Silva, estudante de Cinema na FAAP e pesquiso na faculdade as representações do negro no cinema brasileiro entre os anos 1940 e 1950, especialmente nas produções da Atlântida Cinematográfica. Também sou copywriter, acostumada a traduzir ideias em palavras, e é dessa intersecção — entre a comunicação e o cinema — que a Cinepoética nasce.

Aqui, o leitor vai encontrar análises de filmes, perfis de cineastas e atores, ensaios sobre movimentos cinematográficos e reflexões sobre história, sempre com o olhar de quem acredita no cinema como um espelho da alma.

O nome Cinepoética vem dessa fusão entre o pensamento e o sentimento, o que pensa e o que comove. E se o cinema é, como dizia Tarkóvski, uma forma de “esculpir o tempo”, então talvez escrever sobre cinema seja uma tentativa de compreender esse tempo.

Este espaço é um convite para sentir o que permanece quando a luz apaga.